Não é segredo que focar em criar uma boa experiência do usuário é, hoje, o principal diferencial para empresas em todos os ramos. Com as mudanças tecnológicas e nos padrões de consumo, já não basta apenas entregar qualidade em produtos e serviços, os consumidores buscam por um algo a mais, uma experiência que seja diferenciada do que eles já experimentaram anteriormente.

Contudo, como medir e validar a real experiência que seus usuários têm com a sua marca e suas soluções? Para isso, é possível aplicar uma série de testes que auxiliam a entender o que funciona e o que deve ser melhorado. Entenda mais a seguir!

O uso de testes para o desenvolvimento de soluções

O teste de software é algo comum no desenvolvimento de soluções, no entanto, boa parte das desenvolvedoras focam no teste de funcionalidades, esquecendo-se de verificar uma questão fundamental, a experiência do usuário. Ao mesmo tempo, até quem busca desenvolver um trabalho mais focado no cliente acaba por se limitar ao conhecido teste de usabilidade, o que não permite avaliar a fundo a real experiência do usuário com o software.

Quando falamos em UX, ou User Experience, é preciso ir mais a fundo e buscar entender as relações do usuário com o sistema. Vamos a um exemplo simples da importância de se investir em UX. Imagine o site de um prestador de serviços, o qual recebe diversos e-mails de pessoas reclamando que não conseguem imprimir a segunda via para pagamento.

Para os desenvolvedores, isso pode estar muito claro. Entretanto, para o usuário médio que não navega no site todos os dias, essa é uma dificuldade clara. Além de trazer problemas para a empresa, pois gera inadimplência. Tal função pode ter passado facilmente pelo teste de usabilidade, afinal, ela funciona de forma correta e cumpre com suas premissas. Contudo, mesmo assim, é preciso repensar a sua apresentação.

Muitas coisas dentro de seu software podem funcionar exatamente como esse exemplo: cumprir sua função, mas não se apresentar de forma intuitiva ao usuário. Por conta disso, é muito importante usar um arsenal de testes que auxilie a avaliar a experiência do usuário com o software.

Os testes e pesquisas voltados para a experiência do usuário

Para auxiliar você e seu time a testar a experiência dos usuários com suas soluções, separamos algumas alternativas de metodologias de testes que já são consagrados no mercado para realizar a melhoria do UX de produtos de software. Vamos a elas.

1 . Testes A/B

Esse é um modelo simples de teste, mas que pode auxiliar a revelar qual é a melhor versão de um software. Quando existe a dúvida entre duas formas de organização, podemos aplicar o teste A/B para a validação. Nele é criada duas versões de um software, um menu, um aplicativo ou qualquer tipo de produto que se queira validar, com duas formas de organização e apresentação diferentes.

Tomando nosso exemplo da segunda via de uma fatura, poderíamos demonstrar um site com essa opção em dois locais diferentes da página. Em seguida, apresentar essas versões para dois grupos distintos. No fim, bastaria avaliar qual grupo encontrou e utilizou com maior facilidade a funcionalidade avaliada, no caso, a segunda via da fatura. Com esse teste, podemos medir a rejeição ou aceitação de determinadas mudanças.

2 . Grupos focais

A aplicação da metodologia de pesquisa qualitativa do grupo focal também é interessante para o desenvolvimento da UX de um software. Aqui, temos grupos pequenos de pessoas, de 5 a 10, acompanhadas de um moderador, que tem como função realizar perguntas acerca da experiência conforme ela acontece.

O tempo não deve ser longo, devendo ocorrer em, no máximo, uma hora. Assim, o moderador deve colher todos os comentários e sugestões apresentadas pelo grupo ao longo da pesquisa. A criação do grupo focal deve considerar o público-alvo da solução, já que é com base em suas opiniões que a UX do produto será montada. É uma ótima opção para o início de softwares.

3 . Card sorting

Um dos grandes problemas do desenvolvimento de software é que as funcionalidades são agrupadas de uma forma que faça sentido para o programador, com base

em suas relações internas, porém, é o usuário que fará uso do sistema no dia a dia. O Card Sorting é uma metodologia simples, efetiva e muito interessante para a organização de conteúdo dentro de um sistema, com base na visão do usuário.

Nela, devemos pegar todas as funcionalidades que compõe o software e inserir cada uma delas, de forma simples e resumida, em um cartão. Em seguida, esses cartões são embaralhados, para que não haja nenhum tipo de influência, e entregues a uma pessoa ou um grupo. Nesse momento, o participante da pesquisa, ou o grupo, inicia o agrupamento de cartões e a sua organização, de acordo com a sua visão de como a informação deve ser ligada e faça sentido.

Além disso, é possível também pedir para que os participantes deem nomes para cada um dos grupamentos de funcionalidades, de acordo com o que eles acham mais interessante. Dessa forma, temos toda uma estrutura de software montada de acordo com as especificações dos usuários e não dos desenvolvedores.

4 . Tree testing

Por fim, e não menos importante, temos o tree testing, uma metodologia que serve para a estruturação de conteúdo, permitindo montar árvores de navegação de acordo com a visão dos usuários. Aplicar essa metodologia é bem simples e pode ser feita com o auxílio de alguns softwares simples. Neles são criados sitemaps clicáveis, que não têm funcionalidades verdadeiras, apenas caminhos.

Então, indagasse ao usuário acerca de determinada funcionalidade e cabe a ele navegar pelos menus e encontrar o que foi pedido. Ao analisar os caminhos tomados por cada usuário em sua busca, podemos determinar quais os locais corretos para cada funcionalidade dentro da estrutura, garantindo uma experiência muito mais fluída a todos os usuários.

É claro que não basta apenas aplicar tais testes sem nenhuma expertise. O ideal é contar com uma consultoria de software especializada, que possa guiar seus colaboradores e facilitar a aplicação desse e outros testes para o desenvolvimento de soluções com qualidade.

Esses são apenas alguns exemplos simples de testes para medição e melhoria da experiência do usuário em seus software, sendo que esse é um assunto que pode e deve ser muito mais explorado para garantir a satisfação dos seus clientes.

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