O desenvolvimento exige muito conhecimento técnico, mas isso, por si só, não garante um bom trabalho. Também é preciso ter mentalidade organizacional e é nesse ponto que o ciclo de vida de um software ganha importância.

Modelagem, prototipagem, codificação, testes, verificação de erros e uma série de outras atividades são extremamente necessárias antes da entrega do serviço ao cliente.

Considerando a necessidade desse aspecto fundamental no desenvolvimento de um software, preparamos um artigo explicando o que é esse ciclo, quais as suas principais etapas e modelos e como a CBDS pode auxiliar nesse processo. Confira!

O que é um ciclo de vida de um software?

O ciclo de vida de um software, também conhecido como SDLC (Software Development Lifecycle) é um conjunto de etapas que abrangem desde a concepção do projeto até a descontinuidade do desenvolvimento. É um norte a ser seguido pela equipe em relação a recursos, momento de execução e manutenção do aplicativo.

É uma excelente forma de controlar o desenvolvimento da aplicação e explorar cenários de funcionamento para verificação de erros, riscos e aprimoramento de funcionalidades. Dessa forma, atingindo mais eficácia em sua criação.

Esse ciclo é extremamente necessário ao sucesso do projeto, pois remete basicamente a um planejamento sobre o desenvolvimento do software e é construído em cima de 3 etapas fundamentais, baseado em um modelo específico como veremos nos tópicos adiante.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) também fornece documentos de auxílio no desenvolvimento de processos de ciclo de vida de um software como a ISO / IEC / 12207: 2017 e a IEEE 12207.1-1997. De acordo com essa norma, o ciclo de vida é a:

Estrutura contendo processos, atividades e tarefas envolvidas no desenvolvimento, operação e manutenção de um produto de software, abrangendo a vida do sistema, desde a definição de seus requisitos até o término de seu uso.

Quais as principais etapas do ciclo de vida?

As etapas do ciclo de vida de um software são organizacionais e sequenciam de forma cronológica e ordenada os passos de criação e desenvolvimento das aplicações. A partir de agora, veremos mais detalhadamente cada um deles. Veja!

Definição

A fase de definição é o primeiro estágio do processo e também pode ser subdividido em duas etapas: análise de requisitos e escolha da modelagem do software.

Nesse ponto, serão identificados todos os problemas e as possíveis soluções de desenvolvimento. Com base nesse levantamento, é escolhida a modelagem ideal para a aplicação.

Desenvolvimento

Com todos os pontos identificados e alinhados na etapa inicial, o desenvolvedor pode dar início à fase de desenvolvimento do software propriamente dita. Algumas das ações desse estágio são:

  • prototipagem;
  • codificação;
  • design;
  • testagem;
  • integração; e outras.

Também é nessa fase que ocorre a validação do desenvolvimento e se o projeto está conforme o planejado na fase de definição e alinhado às expectativas e necessidades do cliente.

Operação

Nessa fase ocorrerá a disponibilização da aplicação para uso, ou seja, o software entrará em produção e o desenvolvedor iniciará o processo de suporte ao usuário, correção de erros de execução e aprimoramento para novas necessidades que surgirem, dependendo da modelagem escolhida.

Quais os modelos mais utilizados?

É importante ressaltar que não há um modelo ideal para qualquer desenvolvimento. É preciso analisar as necessidades do usuário final e aplicar a opção mais alinhada ao projeto.

Há várias modelagens a serem aplicadas em um ciclo de vida de um software. Neste artigo, apresentamos as 4 principais opções para aplicação em seu projeto. Acompanhe!

Cascata

Esse modelo é tradicional e segue uma sequência onde a próxima fase precisa que a anterior esteja completa. Ele foi criado e estabelecido entre as décadas de 60 e 70 por Royce e tem como característica positiva a facilidade de administração, já que cada processo ocorre separadamente. Veja agora as principais etapas que compõem esse modelo:

  • avaliação e identificação de requisitos do software;
  • planejamento do projeto de desenvolvimento de sistemas e softwares;
  • implementação e testagem das funcionalidades no código-fonte;
  • testagem de segurança dos sistemas e rastreamento de erros;
  • implementação da aplicação para operação e manutenção.

Como aspecto negativo, destacamos a rigidez do processo, maior perda de tempo pela necessidade de documentação e aprovação de cada etapa para andamento e dificuldade na implementação de mudanças na estrutura anterior.

Evolutivo

No modelo evolutivo, há uma identificação dos requisitos em paralelo com a evolução do sistema. É uma linha de raciocínio que pressupõe que o cliente não sabe ou não esclarece totalmente as necessidades de desenvolvimento.

Então, é feita uma análise contínua em cima dos requisitos já identificados e oferecida uma versão inicial para o cliente que recebe, verifica a eficácia das funcionalidades e, caso necessário, solicita novos requisitos para aprimoramento. Assim, o projeto volta à fase de desenvolvimento até a finalização de uma nova versão a ser apresentada e assim sucessivamente até o projeto final.

Incremental

Mais um modelo tradicional — uma atualização em relação ao modelo cascata — desenvolvido também por etapas, onde há uma interação entre desenvolvedores e clientes para a programação de cada módulo.

Sua criação se deu na década de 1980 por Mills e objetivava avaliar cada módulo separadamente e identificar níveis de prioridade para imprimir uma ordem de acordo com as necessidades dos clientes.

Esse é o principal diferencial em relação à modelagem em cascata, que só exibe a versão final ao cliente, abrindo brechas para necessidades de retrabalhos e reconfiguração completa do processo.

Espiral

O modelo em espiral aborda as fases do processo de forma cíclica e, a cada rodagem, são feitas as correções e aprimoramentos na aplicação. Em todos os ciclos são verificados, principalmente:

  • viabilidade do projeto;
  • definição de requisitos;
  • execução do projeto;
  • desenvolvimento e testagem;
  • implementação.

Como a CBDS auxilia no processo de desenvolvimento de softwares?

A CBDS é uma empresa especializada em desenvolvimento de software e tem foco em desenvolvimento ágil, devops, containers, microservices e APIs. É uma empresa brasileira voltada para a transformação de negócios empresariais. Como diferenciais destacamos:

  • parceria com redhat;
  • tecnologia cloud computing;
  • consultoria.

O ciclo de vida é um planejamento para o desenvolvimento de seu software. Considerá-lo é importante não só para o sucesso do projeto como para a usabilidade e acessibilidade a outros desenvolvedores. Para profissionalizar esse processo, recomendamos fortemente um serviço profissional e experiente.

Quer saber mais sobre o ciclo de vida de um software e o valor que podemos agregar nesse estágio de desenvolvimento? Entre em contato agora mesmo e conheça o nosso trabalho!

Uma empresa brasileira, madura, apaixonada por tecnologia, formada por profissionais com grande destaque no mercado e parceira dos nossos clientes e colaboradores.

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