O Kubernetes é um sistema open-source, desenvolvido de forma inicial pelo Google para a gestão de aplicações em um modelo de contêineres no ambiente Linux. Seu principal objetivo é fornecer uma forma de gerenciar componentes e serviços em uma infraestrutura distribuída.

O paradigma de contêineres vem se tornando muito popular para as empresas nos últimos tempos, pois permite um gerenciamento muito mais eficaz de aplicações em nuvem, permitindo a atualização, manutenção ou implantação de novas features sem a interrupção dos serviços.

Neste post, vamos mostrar para você um pouco mais sobre alguns dos conceitos que envolvem o Kubernetes e o seu papel na escalabilidade de sistemas na nuvem. Continue conosco e confira!

O que é Kubernetes

Antes de falar sobre o que é o Kubernetes, é preciso entender do que se trata o contêiner. Esse conceito pode ser entendido como conjuntos de processos que estão isolados do restante do sistema, criando um ambiente de execução completamente independente do restante do servidor.

O Kubernetes, falando de forma simples, é um sistema criado para executar e coordenar cada um desses contêineres contendo aplicações em clusters de máquinas. Ele é uma plataforma que abrange todo o ciclo de instalação e manutenção, fornecendo previsibilidade, escalabilidade e alta disponibilidade.

O administrador tem total controle sobre como cada aplicação dentro do cluster interage com as demais ou com o mundo exterior. É possível executar atualizações contínuas, reverter deploys, escalar serviços e várias outras atividades.

Qual a arquitetura do Kubernetes

O Kubernetes é um sistema construído em camadas e organizado em alto nível. Sendo assim, a camada mais alta abstrai toda a complexidade que é encontrada nos níveis mais baixos do sistema.

Na base, existe uma rede compartilhada responsável pela comunicação entre todas as máquinas, físicas ou virtuais, que formam o servidor. Cada uma dessas máquinas recebe um papel no ecossistema do Kubernetes.

Dentro dos vários nós do cluster, um é tido como o servidor mestre, que será utilizado para realizar a comunicação com os usuários por meio de uma API, além de verificar a melhor forma de dividir o trabalho entre cada nó da rede.

As demais máquinas são os chamados nós, aceitando cargas de trabalho e utilizando seus recursos para realizar suas tarefas, podendo comunicar-se entre si e externamente.

Quais os componentes do Kubernetes

Como temos dois papeis fundamentais dentro do Kubernetes, cada um deles conta com uma série de componentes. Vamos dividi-los e listá-los.

Servidor mestre

  • etcd ─ guarda arquivos de configuração, podendo ser acessado para a descoberta de serviços ou reconfiguração de um nó;
  • kube-apiserver ─ servidor de API, principal ponto de contato com o cluster;
  • kube-controller-manager ─ controla o ciclo de vida das cargas de trabalho;
  • kube-scheduler ─ agenda o trabalho para nodes específicos;
  • cloud-controller-manager ─ controla o estado dos recursos do server.

Servidor de nodes

  • runtime container ─ inicia e gerencia o ciclo de vida de um contêiner;
  • kubelet ─ ponto de contato do nó, interagindo com o servidor mestre para receber trabalho;
  • kube-proxy ─ gerenciador de sub-redes dentro do servidor de nodes.

O Kubernetes traz uma abstração que facilita às empresas a lidarem com a complexidade do ambiente em nuvem, sendo necessário aos desenvolvedores de software estarem familiarizados com esse modelo de tecnologia, já que é preciso realizar o deploy de aplicações nesses ambientes.

Ficou com alguma dúvida? Podemos ajudar você! Deixe um comentário neste post e vamos responder ao seu questionamento o mais rápido possível!

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